É a memória física utilizada pelo Sistema Operacional (S.O.) para armazenar os dados das aplicações e serviços que são processados. Para que o servidor tenha desempenho adequado, é preciso configurar memória RAM suficiente para atender à demanda.
As memórias Virtual e SWAP são equivalentes, sendo que a primeira é a nomenclatura dada para o S.O. Windows e a outra para o S.O. Linux.
Esta memória funciona como uma extensão da memória física. Fica armazenada no disco do servidor e é utilizada quando há esgotamento da memória RAM.
Como a velocidade de acesso ao disco é menor de que o acesso à RAM e está sujeita ao limite de IOPS (operações de escrita e leitura por segundo) do cloud server, o uso da memória Virtual/Swap acarreta grande lentidão no acesso ao sistema.
É importante evitar que seu servidor use a memória Virtual/Swap com frequência. Caso isto esteja ocorrendo, é sinal que as aplicações em execução precisam ser revisadas e otimizadas ou que está na hora de realizar um upgrade de memória para atender o aumento da demanda.
Para uma análise detalhada do uso de memória Virtual/Swap, siga os passos abaixo:
Nos sistemas operacionais Linux, uma vez que a memória swap é alocada, ela permanece neste estado até que o sistema necessite de realocação ou o servidor seja reiniciado. Por isso, é importante identificar se o seu servidor está usando constante e ativamente o swap ou se houve uso pontual desta memória.
Para identificar o uso em tempo real da memória swap você pode executar o comando “vmstat 1” e observar as colunas swapin e swapout (si e so) que serão atualizadas a cada segundo:
Caso tenha ocorrido uso pontual do swap, você pode verificar em que momento ocorreu através do comando “sar -S” e observar principalmente a coluna %swpused que apresentará o percentual de consumo:
No exemplo acima é possível identificar que houve consumo crescente do swap (0,00% > 0,07%) durante o período exibido.